OS
CAMINHOS ATÉ A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
8º Ano
Professora
Doutora Andreia Regina Moura Mendes
Perguntas
disparadoras.
Qual a importância do Iluminismo na política?
O que significa independência política?
Qual a importância para um país de ter liberdade
econômica?
A elite deve decidir o destino político de um país?
O
sistema colonial no Brasil
Pressões internas: aumento da população, incremento da
produção, ampliação do mercado interno.
Atritos entre as nações europeias em torno dos
monopólios:
Invasões dos franceses e holandeses.
Ataque de piratas e corsários.
Contrabando de produtos nativos.
Conflitos internos: produtores e comerciantes (Guerra
dos Mascates-PE), conflitos entre comerciantes e burocratas (Revolta de
Beckman- MA), levantes nas regiões de Minas Gerais (Levante de Felipe dos
Santos).
Os
efeitos do Iluminismo
Impactos da Revolução Americana e da Revolução
Francesa: caminhos para a emancipação.
Florescimento do anticolonialismo.
Explosão de movimentos conspiratórios: Inconfidência Mineira
e Conjuração Baiana.
A abertura dos portos em 1808 e a entrada de
estrangeiros facilitou a divulgação de ideias revolucionárias.
As maçonarias tiveram papel importante no debate em
torno dessas teorias.
Limites do liberalismo no Brasil: pobreza ideológica
dos movimentos e falta de envolvimento popular.
O comportamento dos revolucionários, com exceção de
poucos, era elitista, racista e escravocrata. A escravidão foi o limite do
liberalismo.
A
transferência da Casa de Bragança para o Brasil
As guerras napoleônicas e o Bloqueio Continental.
Os tratados de comércio entre Portugal e Inglaterra.
A fragilidade portuguesa face ao poder militar francês.
Planejamento antecipado da transmigração da corte para
a colônia brasileira.
Apoio dos ingleses no transporte da família real, do
tesouro real, dos arquivos, do aparelho burocrático e de toda a corte
portuguesa.
“Mas, ao aportar na Bahia, não era um refugiado que
chegava e sim o chefe de um Estado nacional em funções, que deliberara
transmigrar para cá”.
Mary Del Priore e
Renato Pinto Venâncio.
O
livro de ouro da História do Brasil.
Independência
do Brasil: processos
Transferência da Corte portuguesa para o Brasil: início
do processo de emancipação.
Abertura dos Portos (1808) e o estabelecimento de
tratados de comércio com os britânicos: desativação do “exclusivo comercial” e
fim do pacto colonial.
Elevação do Brasil à categoria de Reino Unido a
Portugal e Algarves.
Estabelecimento de novos poderes para o Rio de Janeiro
sobre as demais capitanias a partir da Carta Régia de 1811.
Estabelecimento dos membros da corte no Brasil com a
concessão de sesmarias e participação na produção agrícola local.
A Revolução Liberal do Porto: exigência do retorno de
D. João VI e organização de uma assembléia constituinte.
A elite portuguesa no Brasil se posicionava contra o
retorno do rei para Portugal.
Retorno do monarca para a antiga metrópole e projetos
de recolonização do Brasil.
Permanência do príncipe regente Dom Pedro I: o Dia do
Fico.
A
ruptura política
A Corte portuguesa nivela o Rio de Janeiro à condição
das demais províncias: Dom Pedro em represália expulsas as tropas
metropolitanas do Brasil.
Ruptura definitiva com a proclamação da independência
em 07 de setembro de 1822 e sua sagração enquanto imperador em 12 de outubro do
mesmo ano.
Movimento de independência tanto pode ser interpretado
como uma disputa entre as aristocracias portuguesa e brasileira quanto um
anseio interno das elites locais em busca da autonomia política e econômica.
Difusão da ideia de uma assembleia constituinte e
legislativa, proposta por José Bonifácio e tendo em vista aproximar as elites
de Dom Pedro I.
O
Primeiro Reinado 1822-1831
As elites regionais achavam-se divididas entre os dois
projetos: liberalismo das cortes ou absolutismo do príncipe.
Resistência ao projeto de independência: PA, MA, CE,
PI, BA.
Apoio político e econômico das elites do Rio de
Janeiro, Minas Gerais e São Paulo ao novo imperador.
Medidas autoritárias: fechamento da assembleia
constituinte, carta outorgada, presença do poder moderador, suspensão das
decisões dos conselhos regionais, censura e perseguição política.
Crise financeira e alta inflacionária.
A Confederação do Equador: proposta de independência
local e proclamação da República.
Guerra da Cisplatina: movimento separatista originário
do Uruguai.
Sublevação no exército.
Clima de guerra civil: Rio de Janeiro, Pernambuco,
Ceará, Bahia e Alagoas.
Envolvimento de Dom Pedro com a questão sucessória
portuguesa.
Pressões pela sua renúncia: abdicação em 7 de abril de
1831.
O
período regencial:1831-1840
País regido por figuras políticas até a maioridade do
imperador. Houve regência trina e regência uma.
Período mais agitado da história política do Brasil:
embates em torno da unidade territorial do país.
O debate político discutia temas como centralismo e
descentralização, autonomia das províncias e estabelecimento das Forças
Armadas.
As reformas realizadas pelos regentes provocaram
violentos choques entre as elites e os grupos locais em seus diversos
interesses.
Inexistência de um consenso sobre o melhor arranjo
institucional para os interesses dos grupos.
Tendências políticas: liberais moderados, liberais
exaltados e absolutistas.
As reformas regenciais trataram de suprimir ou diminuir
as atribuições de órgãos da monarquia e criar uma nova forma de organização
militar que controlasse o exército.
Adoção em 1832 do Código de Processo Criminal.
Instituição do Ato Adicional de 1834 determinando a
inoperância do poder moderador durante a regência.
Estabelecimento das Assembleias Provinciais.
Criação da Guarda Nacional em substituição às antigas
milícias.
As revoltas provinciais: Cabanagem- PA (1835-1840),
Sabinada- BA (1837-1838), Balaiada- MA (1838-1840), Farroupilha- RS
(1836-1845).
O Golpe da Maioridade: ascensão de Dom Pedro II.
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