sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Karl Marx:o materialismo dialético e histórico


Karl Marx (1808-1883)

  • Nascimento em Trier, Alemanha.
  • Família judaica.
  • Maior pensador que influenciou a contemporaneidade.


Obras principais

  • A ideologia alemã.
  • Miséria da filosofia.
  • Manifesto comunista.
  • O capital: volume 1.

Formação: 


  • Filosofia.
  • Professor universitário afastado por problemas políticos.
  • Amizade com Friedrich Engels e escrita do Manifesto Comunista (1848).
  • Defesa da filosofia enquanto prática.
  • Perseguições políticas.
  • Desenvolvimento do Marxismo.

Crítica ao idealismo hegeliano


  • Participante do grupo de estudos neo-hegelianos.
  • Ludwig Feuerbach- seguidor de Hegel (1804-1872):
  • Ruptura com o mestre.
  • Defesa que a filosofia deveria partir do ser concreto, de um ser humano natural e social.
  • Crítico das religiões: os homens que criaram Deus.
  • Posição filosófica materialista.
  • Marx critica a visão hegeliana de que a realidade material é uma manifestação da razão absoluta.

Para refletir

  • “Marx procurou, portanto, compreender a história real dos seres humanos em sociedade a partir das condições materiais nas quais eles vivem. Essa visão da história foi chamada posteriormente por Engels de materialismo histórico”.
  • COTRIM, 2016, p.297

Materialismo histórico


  • Todo indivíduo é formado nas relações sociais.
  • As relações sociais são determinadas pela produção da vida material.
  • Na produção material, os indivíduos também constroem a si mesmos.

Capital e trabalho


  • Trabalho como atividade fundamental.
  • Capitalismo transformou o trabalho em massacrante e alienado.
  • Força de trabalho é transformada em mercadoria.

Dialética marxista

  • O desenvolvimento histórico-social decorre das transformações no modo de produção.
  • A dialética de Marx provoca a negação de uma determinada realidade.
  • As grandes transformações históricas ocorreram dentro da economia, provocadas pelas contradições.
  • Os seres humanos podem interferir na realidade histórica e transformar a realidade social.

Modo de produção

·         Organização da produção material em determinada sociedade.

·         Desenvolvimento das forças produtivas:

a) força do trabalho humano.

b) meios de produção: ferramentas, instrumentos, máquinas.

·         Relações de produção.

·         A passagem de um modo de produção para o outro ocorre dentro das contradições entre as forças produtivas e as relações sociais.

Luta de classes

  • A classe social deve fazer a transformação.
  • Ex: revoluções burguesas.
  • “A luta de classes é o motor da história”.
  • O capitalismo criou uma classe revolucionária: o proletariado.
  • Grande impacto do pensamento de Marx no mundo contemporâneo.
  • Implicações políticas até hoje.

Referências bibliográficas

  • BUCKINGHAM, Will. O livro da filosofia. São Paulo: Globo, 2011.
  • COTRIM, Gilberto. FERNANDES, Mirna. Fundamentos de filosofia. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
  • HARWOOD, Jeremy. Filosofia. Um guia com as ideias de 100 grandes pensadores. São Paulo: Planeta, 2013.








Pensamento do século XIX: Hegel


 ordem.

A liberdade guiando o povo, Eugene Delacroix

Introdução

       Reflexões variadas.

       Confiança na razão e no progresso.

       Crítica às contradições da nova ordem.

Expansão do capitalismo e os novos ideais

       Os impactos da Revolução Francesa (1789-1799):

       Ideais de liberdade, igualdade e fraternidade.

       Ascensão da burguesia.

       Consolidação do capitalismo.




Progresso versus desumanização

       A Revolução Industrial: seus efeitos sobre a sociedade.

       Tendências contraditórias:

       Avanço técnico e científico.

       Substituição das oficinas pelas fábricas.

       Mudança para mão de obra assalariada.


O grito, Edvard Munch (1893): angústia e desespero

       Novas fontes de energia: carvão, eletricidade e petróleo.

       Novos inventos: máquina a vapor, locomotiva, motor a diesel, telégrafo, etc.

       Confiança no poder da razão e do progresso.

       Apologia da ciência.

GEORG HEGEL




10 fatos sobre Georg Hegel

       1-Hegel disse que as pessoas conseguiriam finalmente saber tudo no processo da história.

       2- Ele disse que líderes mundiais como Júlio César, mudam o curso da história.

       3- Hegel plantou a “árvore da liberdade” para celebrar a Revolução francesa.

       4- Ele terminou seu primeiro grande trabalho no dia em que Napoleão tomou a cidade.

       5- Ele trabalhou para um jornal pró-Napoleão.

       6- Ele acreditava que Napoleão era a melhor coisa depois do “croissant” em fatias.

       7- O senhorio de Hegel o expulsou porque ele tinha um caso com sua mulher.

       8- Quando não estava ocupado, escrevendo longos e obscuros livros, gostava de jogar cartas.

       9- Foi professor na nova Universidade de Berlim.

       10- Os estudantes vinham de longe para ouvir suas longas aulas.

       (WEATE. LAWMAN, 2011. p.34-35)

O pensamento de Georg Hegel

       Nascimento: Stuttgart – 1770 (Alemanha).

       Falecimento: 1831.

       Obras principais:

       Fenomenologia do espírito.

       Ciência da lógica.

       Filosofia do direito.

       Lições de Filosofia da história.

       (HARWOOD, 2013, p.100-101).

Formação

       Teologia.

       Filosofia.

       Professor na Universidade de Jena.

       Editor de jornal e professor.

       Considerado: um colosso filosófico.

       Crença na realidade como unidade orgânica em processo de evolução.

       Tarefa do filósofo: analisar racionalmente a realidade e indicar seu sentido.

       (HARWOOD, 2013, p.100-101).

       Defesa da existência do Absoluto (Espírito absoluto).

       Noção de Geist.

       Zeitgeist: espírito do tempo que dirige a história.

       Uso da lógica: Exercício da dialética.

       Tese-Antítese-Síntese: o processo termina quando o Geist é reconhecido como a realidade última.

       Ideal: sociedade livre de conflitos.

       (HARWOOD, 2013, p.100-101).

       Não era modesto.

       Dizia ter entendido toda a filosofia e a história.

       Acreditava, como Spinoza, que Deus e o universo eram inseparáveis.

       Base do seu sistema: processo contínuo de argumentação até chegar na revelação final.

       Os “espíritos do mundo” criavam cada nova era.

       Chamado de “velho senhor” pelo seu estilo metódico.

       Aos 40 anos casou com uma mulher de 20 anos e teve dois filhos com ela.

       Morreu de cólera.

       (WEATE. LAWMAN, 2011. p.34-35)

       Considerado o filósofo alemão mais influente do século XIX.

       Ensinou nas universidades de Iena, Heidelberg, Berlim.

       Critica a tradição racionalista de Kant.

       Julga que os românticos são irracionalistas.

       Papel da filosofia é examinar a consciência como um processo de formação e pela cultura que apresenta.

       (MARCONDES, 2007. p. 125-126).

       Obra sistemática e dedicada aos múltiplos aspectos do saber humano, na busca da verdade e em direção ao Absoluto.

       Aponta a importância de se considerar todos os sistemas filosóficos em seu desenvolvimento histórico.

       Para Hegel, a história é um processo dotado de sentido e uma direção que revelam a interpretação filosófica.

Ideias principais de Hegel

       Todos os fenômenos (instituições, consciência) são aspectos de um mesmo espírito (Espírito do mundo/ Absoluto).

       Dialética: processo de reintegração dos fenômenos.

       Monista: acreditava que todas as coisas são aspectos de uma mesma realidade.

       Idealista: entendia a realidade como algo não material (o espírito).

       Toda noção ou “tese” contém dentro de si uma contradição, ou “antítese”, que só é solucionada pelo surgimento de uma noção mais nova e mais rica chamada de “síntese”.

       (BUCKINGHAM, 2011. p.180-185).

A dialética de Hegel:
movimento de autocontradição e resolução

       Hegel afirmou que em certas épocas da História, o espírito usa indivíduos, como Napoleão Bonaparte para forçar a história para o próximo passo de seu desenvolvimento.

       “Cada estágio da história é um momento necessário da ideia do espírito do mundo”.

       “A História é o vir a ser que sabe, e que se mediatiza – [é] espírito extravasado no tempo”.

       (BUCKINGHAM, 2011. p.180-185).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

       BUCKINGHAM, Will et al. O livro da filosofia. São Paulo: Globo, 2011. p.180-185.

       HARWOOD, Jeremy. Filosofia: um guia com as ideias de 100 grandes pensadores. São Paulo: Planeta, 2013. p.100-101.

       MARCONDES, Danilo. Textos básicos de filosofia. Dos pré-socráticos a Wittgenstein. 8. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2007. p. 125-126.

       WEATE, Jeremy. LAWMAN, Peter. Filosofia para jovens: penso, logo existo. 4.ed. São Paulo: Callis, 2011.

sábado, 21 de julho de 2018

O pensamento cristão


Pensamento Cristão
     Esquema explicativo elaborado pela professora Dra. Andreia Mendes para uso exclusivo em sala de aula.


1  - 1- O período medieval: filosofia e cristianismo

·         Período medieval: V-XV.

·         Invasões dos povos bárbaros.

·         Igreja católica como instituição social.

·         Difusão da doutrina católica e preservação da cultura greco-romana.

·         Importante papel político na sociedade medieval.

·         Quadro intelectual dominado pela fé cristã: teocentrismo.

2-    2-Cristianismo.

·         Religião surgida dentro do Império romano.

·         Jesus Cristo e seus seguidores.

·         Corrente heterodoxa do judaísmo.

·         Manutenção das escrituras hebraicas e do Novo Testamento.

·         Doutrina cristã integrou elementos da filosofia grega.

3-     3-Fé versus razão

·         Fé cristã: crença irrestrita e incondicional às verdades reveladas por Deus a alguns intermediários.

·         A fé é a fonte mais elevada das verdades.

·         “Toda verdade, dita por quem quer que seja, é do Espírito Santo”. Santo Ambrósio.

·         A investigação científica ou filosófica não deveria contrariar a fé católica.

·         Papel dos filósofos: demonstrar racionalmente as verdades da fé.

·         Defesa do conhecimento da filosofia grega para melhor argumentar com os descrentes e hereges.

4-  4- Filosofia medieval cristã

·         Período dos padres apostólicos: Paulo de Tarso ou são Paulo.

·         Período dos padres apologistas: Orígenes, Justino e Tertuliano.

·         Período da patrística: Santo Agostinho e a filosofia platônica.

·         Período da escolástica: Tomás de Aquino ou santo Tomás de Aquino e a filosofia de Aristóteles.

5-  5- Patrística: a matriz platônica de apoio à fé.


·         Elaboração de textos sobre as revelações da fé cristã.

·         Santo Agostinho (354-430): conciliação entre o cristianismo e o pensamento pagão.

·         Professor de retórica em escolas romanas, foi influenciado pelo maniqueísmo.

·         Vivência de uma crise existencial e contato com o neoplatonismo.

·         Defesa da supremacia do espírito sobre o corpo.

·         O pecador usaria o livre arbítrio para submeter a alma ao corpo.

·         Verdadeira liberdade: harmonia entre as ações humanas e a vontade de Deus.

·         Necessidade da graça divina aos predestinados.

·         Pelágio: boa vontade e boas obras seriam suficientes para a salvação.

·         Condenação pelo Papa Zózimo como heresia.

·         Ênfase a vida interna para a visão das verdades essenciais.

·         O ser humano não pode ser autônomo (como defendia Sócrates) por sempre se inclinar para o mal.

·         Precedência da fé sobre a razão.

·         A verdade como conhecimento eterno deve ser buscada intelectualmente no mundo das ideias.



     6- Escolástica: a matriz aristotélica até Deus


·         Renascença Carolíngia: fundação de escolas pelo imperador Carlos Magno.

·         Trivium: gramática, retórica e dialética.

·         Quadrivium: geometria, aritmética, astronomia e música.

·         Aristotelismo como influência do período.

·         Questão dos universais: estudo das linguagens (trivium) para as coisas (quadrivium).

      7-Santo Tomás de Aquino.

·         Tomismo: defender as revelações do cristianismo.

·         Filosofia de Aristóteles tomada como instrumento a serviço da solução dos problemas teológicos.

·         Princípios básicos:

1.      Princípio da não contradição: o ser é ou não é.

2.      Princípio da substância: os seres possuem sua essência (substância) que é diferente da sua qualidade (acidente).

3.      Princípio da causa eficiente: todos os seres são contingentes, ou seja, não possuem a causa eficiente de suas existências.

4.      Princípio da finalidade: todo ser contingente tem uma razão de ser ou uma causa final.

5.      Princípio do ato e da potência: todo ser possui duas dimensões =>

Ato: existência atual.

Potência: capacidade de realização do ser.

·                Ser e essência: somente Deus é completo. Quando um ser humano morre, sua essência desaparece.

·                Provas da existência de Deus:

1.      Primeiro motor: Deus é o motor de todas as coisas.

2.      Causa eficiente: Deus é a primeira causa eficiente de todas as coisas.

3.      Ser necessário e ser contingente: todas as coisas que existem podem deixar de existir, com exceção de Deus.

4.      Os graus de perfeição: só existe um ser com o máximo de todas as qualidades => Deus.

5.      A finalidade do ser: existe um ser inteligente que dirige todas as coisas na natureza, esse ser é Deus.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:


COTRIM, Gilberto. Fernandes, Mirna. Fundamentos da filosofia. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Roteiro para estudo de Filosofia 1º bimestre

Olá estudantes do meu coração, segue o roteiro da avaliação de filosofia para estudarem com carinho.
Lembrem de ler os capítulos e rever as anotações no caderno.
Sucesso na avaliação!
Professora Andreia Regina


ROTEIRO PARA A AVALIAÇÃO DE FILOSOFIA


1- Características da democracia grega

2- Filósofos pré-socráticos: busca principal das suas reflexões.

3- O pensamento de Pitágoras.

4- A questão fundamental do pensamento dos pré-socráticos.

5- Os sofistas Protágoras e Górgias: aspecto principal das suas filosofias.

6- Sócrates: seu método de ensino de filosofia.

7- A Teoria das Ideias de Platão.

8- A alegoria da Caverna de Platão.

9- O pensamento de Aristóteles.

10- A ética do meio termo de Aristóteles.

domingo, 22 de abril de 2018

O pensamento clássico


O PENSAMENTO CLÁSSICO
Esquema explicativo produzido por Professora Doutora Andreia Mendes
1- Introdução
·         Apogeu da filosofia clássica no século V a. C.
·         Interesse pela vida política e social.
·         Valorização do conhecimento.
 2- Democracia ateniense

·         Apogeu das cidades-estados.
·         Atenas: transição da monarquia para a aristocracia.
·         Reformas de Drácon, Sólon e Clístenes.
·         Princípio de isonomia: todos os cidadãos são iguais perante às leis.
·         Péricles (499-429): Era de Ouro de Atenas.
·         Democracia direta: direito ao voto e à palavra.
·         Modelo democrático excludente: mulheres, escravos e estrangeiros.
·         Ágora: local de discussão e das assembleias.
·         Valorização do uso da palavra e da razão.
·         Desenvolvimento de habilidades argumentativas e dialéticas.
3- Sofistas e a retórica
·         Professores viajantes.
·         Vendiam seus ensinamentos.
·         Método de ensino: exposição ou monólogo
·         Aulas de eloquência e sagacidade mental.
·         Sofistas: “grande mestre”, “super sábios”.
·         Doutrinas divergentes.
4- Sofisma
·         Transmissão de jogos de palavras, raciocínios e concepções.
·         Concepções filosóficas relativistas.
·         Verdade como algo relativo ao indivíduo e sua história
·         Termo sofista como enganador, impostor, manipulador
·         Compreensão flexível.
  5- Protágoras de Abdera

·         “O homem é a medida de todas as coisas”.
·         O mundo é como os seres humanos o interpretam.
·         Criticado pelo subjetivismo do seu pensamento.
6- Górgias de Leontini

·         Grande orador.
·         Ceticismo absoluto: “O ser não existe”.
·         Seu pensamento é considerado niilista.
·         Não havia uma verdade absoluta, apenas a ilusão gerada pelos sentidos.

7- Sócrates e a Dialética

·         Marco divisor da filosofia grega.
·         Não deixou nada escrito.
·         Filho de um escultor e de uma parteira.
·         União da vida concreta ao pensamento: saber-fazer.
·         Consciência intelectual à consciência prática moral.
·         Concentração no problema do ser humano.
·         O que é o ser humano? Alma dotada de razão. Eu consciente.
·         “Conhece-te a ti mesmo”: entrada do Oráculo de Delfos.
·         Filosofia baseada no diálogo crítico: dialética.
·         Refutação ou ironia: perguntas para evidenciar as contradições.
·         Maiêutica: novas questões para concepção ou reconstrução das ideias.
·         Acusado de corromper a juventude e desrespeitar os deuses: execução por envenenamento.
8- Platão

·         Nome real: Arístocles.
·         Platão: Apelido para “ombros largos”.
·         Discípulo de Sócrates.
·         Academia: escola filosófica.
·         Pensamento vasto e influente.
·         Criação do dualismo platônico.
·         Problema da permanência e mudança/ unidade e multiplicidade.
·         Teoria das ideias: ontologia dualista.
·         Mundo sensível: matéria, coisas, temporariedade.
·         Mundo inteligível: ideias, imutabilidade.
·         O ser verdadeiro é transcendente e separado do mundo.
9- Cosmogênese de Platão

·         Demiurgo (princípio gerador), ideias eternas, matéria indeterminada.
·         Teoria do conhecimento: passagem do mundo sensível para o mundo das ideias.
·         Sombras e aparências versus essências ou seres verdadeiros.
10- Método dialético
·         Impressões e sensações: opinião (doxa).
·         Passagem da filodoxia (amor pela opinião) para a filosofia (amor pela sabedoria).
·         Conhecimento deve penetrar na esfera racional da sabedoria (mundo das ideias).
·         Contraposição de uma opinião à crítica dela.
·         Concepção gnosiológica inatista: recordação das verdades eternas e imutáveis.
·         Imagem do passado: reminiscência da alma. 


11- Reis-filósofos
·         Doutrina política de Platão.
·         Filósofos com condições de libertar as pessoas da ilusão e atingir o mundo luminoso da realidade e sabedoria
·         Sociedade ideal governada por reis-filósofos.
·         Ideia do bem.
12- Aristóteles

·         Discípulo de Platão por 20 anos.
·         Professor de Alexandre da Macedônia.
·         Liceu: escola filosófica.
·         Biologia: observação e classificação dos seres vivos.
·         Desenvolvimento da lógica como ferramenta de raciocínio
  13- Método indutivo
·         Finalidade das ciências: desvendar a constituição essencial dos seres, compreender o universal e criar relações entre o particular para o geral.
·         Multiplicidade dos seres percebidos pelos sentidos.
·         Rejeição da teoria das ideias.
·         Ciência como partida da realidade sensorial empírica.
·         Indução: processo intelectual básico.
·         Alcance de conclusões científicas, conceituais de âmbito universal.
  14- Hilemorfismo teleológico
·         Hylé= matéria.
·         Morphé = forma.
·         Teoria da realidade.
·         Natureza: ciclos constantes e regulares.
·         Organismos: todo orgânico, coordenado e coeso.
·         O inteligível opera dentro das coisas.
 15- Matéria e forma
·         Sensível e inteligível unidos.
·         Análise ontológica para identificação e separação.
·         O ser verdadeiro é imanente
·         Matéria: princípio indeterminado.
·         Forma: princípio determinado.
·         A forma faz os seres como são.
·         A forma muda, mas a matéria permanece
·         A forma é a ideia (Platão).
16- Potência e ato
·         Problema da permanência e da mudança.
·         Ato: aquilo que o ser já é (manifestação atual).
·         Potência: possibilidades do ser vir a ser.
·         Explicação da mudança no mundo, o movimento e a transitoriedade das coisas.
·         Paralelismo entre matéria e forma, potência e ato.
  17- Substância e acidente
·         Substancial: atributo estrutural e essencial do ser,
·         Acidental: atributo circunstancial e não essencial
·         Ser natural: mudança por princípio interno (intrínseco).
·         Ser artificial: mudança por princípio externo (extrínseco).
  18- Quatro causas dos seres
·         Causa material: matéria (mármore).
·         Causa formal: forma (estátua).
·         Causa eficiente: agente de transformação (escultor).
·         Causa final: objetivo (decoração, homenagem).
  19- Mundo finalista e primeiro motor
·         Vida animal e vegetal: expressão da sua finalidade.
·         Causa final: mais importante.
·         Primeiro motor: Origem do mundo, sendo eterno, movimento sem começo nem fim.
·         Tudo o que se move deve ter sido colocado em movimento por um agente motor.
·         Doutrina do 1º motor ou motor imóvel: causa primeira de todo o movimento.
·         Atração: todas as coisas tendem àquilo que é bom, belo e inteligente.
·         1º motor: ato puro e perfeito> causa final do mundo.
·         Concepção de mundo teleológica: primazia da causa final.
20- Ética do meio-termo
·         Ser humano enquanto ser racional.
·         Atividade da razão (ato de pensar): essência humana.
·         Felicidade: viver de acordo com a racionalidade, consciência reflexiva, conduzindo-se para prática da virtude.
·         Virtude: meio-termo: justa medida de equilíbrio entre o excesso e a falta de atributo.



Referência bibliográfica:
COTRIM, Gilberto. Fernandes, Mirna. Fundamentos da filosofia. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.

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