A ERA VARGAS
9º ANO
Professora Doutora Andreia Mendes
A REVOLUÇÃO DE 1930
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Permanência de Vargas no poder graças ao
crescimento econômico ocorrido no seu primeiro governo.
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Durante este período o Brasil passou por um
amplo processo de urbanização.
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Estabelecimento de alianças com os grupos urbanos
e a aproximação com o exército.
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Estratégias políticas para cada segmento da
sociedade.
A NOVA CONSTITUIÇÃO
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Carta inspirada na Constituição polonesa de
Pilsudsky.
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Dispensa do Congresso Nacional e do sistema
representativo.
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Fim do federalismo.
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Substituição dos governadores por delegados
federais chamados de interventores.
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Liquidação da independência e pluralidade
sindical.
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Proibição das greves.
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Fechamento de todos os partidos políticos.
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Disposições transitórias autorizando a demissão
ou aposentadoria de funcionários civis ou militares que não estivessem de
acordo com a política do estado.
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Proposta de um plebiscito para aprovação popular
da nova carta constitucional.
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Criação do DIP- Departamento de Imprensa e
Propaganda: censura sobre a imprensa e manipulação das notícias.
A REAÇÃO INTEGRALISTA
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A Ação Integralista Brasileira com sua Câmara
dos Quarenta foi colocada na ilegalidade.
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Com o apoio dos militares, Vargas dissolveu a
AIB. A dissolução da Ação Integralista Brasileira era justificada pela
necessidade de garantia do novo regime.
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Surpresa por parte dos integralistas,
colaboradores do golpe do Estado Novo e da farsa do Plano Cohen.
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A AIB trocou de nome e passou a atuar como clube
cívico-recreativo.
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Organização de conspiração integralista para a derrubada do governo
Vargas.
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Ataque ao Palácio Guanabara em 11 de maio de
1938: tentativa fracassada.
A CONSOLIDAÇÃO DO ESTADO NOVO
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Terror policial, repressão violenta, deportações
apagaram as manifestações de resistência.
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Apogeu do nazi-fascismo.
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Segurança do Estado Novo, sustentado pela
opinião mundial e pela tolerância democrática.
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Avanço do anti-semitismo.
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Desenvolvimento de negócios com a Alemanha.
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Posição de neutralidade perante o conflito.
O APOIO AO EIXO
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No Regulamento para a Censura Cinematográfica
lia-se: “2- Cessar a exibição de películas favoráveis à liberal-democracia
porque o Brasil, tendo um governo forte, não pode permitir a propaganda contra
esses regimes. A palavra “democracia” deve ser suprimida das fitas ainda mesmo
quando empregada isoladamente”.
A CAMINHO DA DEMOCRATIZAÇÃO
1944-1945
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Com a vitória das Nações Unidas, no Brasil
surgiu uma campanha para o retorno ao regime democrático.
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Busca pela anistia, pela convocação de novas
eleições e fim do Estado Novo.
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Formação dos partidos: Partido Trabalhista,
União Democrática Nacional e o Partido Social Democrático. Em seguida surgem o
Partido Republicano Progressista, o Partido Republicano e o Partido Libertador.
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O Partido Trabalhista reunia os elementos
favoráveis a Getúlio e ao continuísmo. Lançam a campanha do “Querismo”.
A CAMPANHA
ELEITORAL
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UDN- formada por intelectuais de esquerda e logo
ocupada por todos os elementos em oposição ao continuísmo de Vargas: lança a
candidatura do brigadeiro Eduardo Gomes.
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PSD- representado pelos grupos da burguesia
agrária e antigos aliados do governo: apresenta a candidatura do General Eurico
Gaspar Dutra.
A QUEDA DE
GETÚLIO
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A UDN declarou que a única garantia da
realização das eleições seria a renúncia de
Vargas e a entrega do governo ao poder
judiciário. O slogan era: “todo poder ao Judiciário”.
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“(...) a contradição democracia- Getúlio deveria
ser resolvida não conservando-a mas destruindo Getúlio para conservar a
democracia”.
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Após 23 anos na ilegalidade, apoio do PCB ao
continuísmo de Vargas: a palavra de ordem era “Constituinte com Getúlio”.
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Em 29 de outubro de 1945, o General Góis
Monteiro impõe a Getúlio a renúncia: deposição organizada pelos dois mais
íntimos amigos e aliados de Vargas.
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Razões para o golpe: impedir uma maior
aproximação de Vargas com a esquerda e com as massas populares e evitar novo
golpe.
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