Os gregos antigos criaram um sistema de crenças baseado num panteão de divindades e numa mitologia bastante enriquecida. Os mitos foram a primeira forma de explicação da realidade que os homens elaboraram, por esta razão é de capital importância examinar o conjunto dos mitos gregos para compreender os contextos de uma época.
De todos os mitos analisados por Thomas Bulfinch, no Livro de Ouro da Mitologia, a história de Prometeu e Pandora sempre me fascinou bastante. Prometeu representa a crença na humanidade, nos sonhos de crescimento e prosperidade que os homens alimentam sobre si mesmos. A confiança que todos precisam como estímulo inicial para suas vidas.
No mito, Prometeu cansado de ver a humanidade inerte, sobe aos céus e toma o fogo de um dos raios do sol para entregar aos homens. Estes, por sua vez, desenvolvem a metalurgia e passam a ter um domínio maior sobre a natureza, garantindo sua sobrevivência e independência em relação aos deuses do Olimpo.
Mas os deuses vendem quando ofertam qualquer coisa para os mortais, e por esta razão foi necessária articular uma punição divina, que veio para a terra, cheia de dons e foi chamada de Pandora. Portava uma caixa com maldições para a humanidade. Simbolicamente ela é o lado feminino da vida, puro, ingênuo e inconseqüente. Cabe-lhe como portadora da caixa revelar as mazelas que aguardam os homens.
Não seriam os próprios homens como a Caixa de Pandora? No mito clássico a caixa guardava a dor, a fome, a tristeza, o desespero e a morte. Na história podemos perceber a ingerência humana, o desrespeito à vida e acima de tudo o uso de um fogo que causa dor, que espalha a tristeza e consome as pessoas no desespero. Os gregos eram muito antropocêntricos para acreditar que a fonte do mal estivesse dentro da própria humanidade e escolheram algo como receptáculo deste mal e um agente, a mulher.
Entretanto, sabemos que a Caixa de Pandora sobrevive em cada homem e sempre há quem queira abri-la e espalhar mazelas pelo mundo.
De todos os mitos analisados por Thomas Bulfinch, no Livro de Ouro da Mitologia, a história de Prometeu e Pandora sempre me fascinou bastante. Prometeu representa a crença na humanidade, nos sonhos de crescimento e prosperidade que os homens alimentam sobre si mesmos. A confiança que todos precisam como estímulo inicial para suas vidas.
No mito, Prometeu cansado de ver a humanidade inerte, sobe aos céus e toma o fogo de um dos raios do sol para entregar aos homens. Estes, por sua vez, desenvolvem a metalurgia e passam a ter um domínio maior sobre a natureza, garantindo sua sobrevivência e independência em relação aos deuses do Olimpo.
Mas os deuses vendem quando ofertam qualquer coisa para os mortais, e por esta razão foi necessária articular uma punição divina, que veio para a terra, cheia de dons e foi chamada de Pandora. Portava uma caixa com maldições para a humanidade. Simbolicamente ela é o lado feminino da vida, puro, ingênuo e inconseqüente. Cabe-lhe como portadora da caixa revelar as mazelas que aguardam os homens.
Não seriam os próprios homens como a Caixa de Pandora? No mito clássico a caixa guardava a dor, a fome, a tristeza, o desespero e a morte. Na história podemos perceber a ingerência humana, o desrespeito à vida e acima de tudo o uso de um fogo que causa dor, que espalha a tristeza e consome as pessoas no desespero. Os gregos eram muito antropocêntricos para acreditar que a fonte do mal estivesse dentro da própria humanidade e escolheram algo como receptáculo deste mal e um agente, a mulher.
Entretanto, sabemos que a Caixa de Pandora sobrevive em cada homem e sempre há quem queira abri-la e espalhar mazelas pelo mundo.